29 de jun. de 2009

Meu primeiro ídolo


É. Apesar de ser fã, achei melhor ele ter morrido assim. Foi pá pum. Já era.
Não dava pra imaginar ele levando sua frágil existência até 90 anos... ou ficando velhinho... o cara ficou bizarro demais!
Mas esse post não é pra falar no que ele se transformou, mas no que ele significou pra mim.

Quando o vi, na TV, não pude acreditar que alguém assim poderia existir. Fiquei tomada de um sentimento super-heróico. Queria ser ele, queria dançar como ele, ter o estilo dele. Ele podia tudo, ele podia ter o que quisesse. De fato. O que ele quis foi modificar sua aparência, e conseguiu até virar branco.

Naquele ano, meu pedido de aniversario foi o disco Thriller.



Aí, pirei de vez. Primeiro com Beat it. Assisti ao video tantas vezes que decorei os passos e reunindo a criançada do prédio onde morava, tentei montar a coreografia com eles...

Queria tanto dançar como ele que meu pai conseguiu um professor de break dance (assim chamada na época) para dar umas aulas pra mim e a molecada do prédio. Eu tinha uma calça de break xadrez (verde limão e preto) e tinha tambem uma camiseta do Michael e no lugar dos olhos eram luzinhas vermelhas que acendiam com ajuda da bateria costurada na parte lateral da camiseta. Os olhos do Michael ( as luzinhas vermelhas no lugar do olhos remetia ao videoclipe Thriller onde o Michael era o lobisomem de olhos vermelhos...

A minha paixão (de uma criança de 11 anos) era tão forte e real que eu não sabia o que era. Imagino que jamais tivesse sentido isso antes. Não sabia como entender a fascinação e paixão que sentia por aquele cantor. Falava então que queria casar com ele. Talvez fosse o casamento a expressão máxima de gostar de alguém ( pra mim , uma criança de 11 anos).

Depois veio o disco Bad e a canção "man in the mirror" me tirou de órbita e também a dançante "Smooth Criminal".

O cara foi foda. O mais foda, sem dúvida.

Digo hoje pela primeira e última vez, com toda sinceridade, do fundo do meu coração:

Michael Jackson, eu te amo!!!

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