1 de dez. de 2007

Show no Road Machine







E foi em Jataizinho, num Domingo, que os roncos das motos ultrapassaram a distorção das guitarras. Mesmo assim o rock do Bubble Gum surpreendeu. Foi o primeiro show com a formação nova. Rolou participação do Rei ( Hard Money) e improvisos de última hora ( Janis á capela). Bom, muito bom, me sinto novamente apaixonada por soltar a voz no microfone e curtir o selecionadíssimo repertório rock and roll que a gente está fazendo.





31 de out. de 2007

Halloween

No Brasil não há a cultura Halloween. Mesmo. As pessoas tem é uma idéia meio vaga de que é dia de se vestir de bruxa, monstro, frankenstein e coisa e tal. Hum...
Linko aqui a estoria, a origem do Halloween.



"The Celts, who lived 2,000 years ago in the area that is now Ireland, the United Kingdom, and northern France, celebrated their new year on November 1. This day marked the end of summer and the harvest and the beginning of the dark, cold winter, a time of year that was often associated with human death. Celts believed that on the night before the new year, the boundary between the worlds of the living and the dead became blurred. On the night of October 31, they celebrated Samhain, when it was believed that the ghosts of the dead returned to earth. In addition to causing trouble and damaging crops, Celts thought that the presence of the otherworldly spirits made it easier for the Druids, or Celtic priests, to make predictions about the future. For a people entirely dependent on the volatile natural world, these prophecies were an important source of comfort and direction during the long, dark winter.
To commemorate the event, Druids built huge sacred bonfires, where the people gathered to burn crops and animals as sacrifices to the Celtic deities.
During the celebration, the Celts wore costumes, typically consisting of animal heads and skins, and attempted to tell each other's fortunes. When the celebration was over, they re-lit their hearth fires, which they had extinguished earlier that evening, from the sacred bonfire to help protect them during the coming winter.
By A.D. 43, Romans had conquered the majority of Celtic territory. In the course of the four hundred years that they ruled the Celtic lands, two festivals of Roman origin were combined with the traditional Celtic celebration of Samhain.
The first was Feralia, a day in late October when the Romans traditionally commemorated the passing of the dead. The second was a day to honor Pomona, the Roman goddess of fruit and trees. The symbol of Pomona is the apple and the incorporation of this celebration into Samhain probably explains the tradition of "bobbing" for apples that is practiced today on Halloween.
By the 800s, the influence of Christianity had spread into Celtic lands. In the seventh century, Pope Boniface IV designated November 1 All Saints' Day, a time to honor saints and martyrs. It is widely believed today that the pope was attempting to replace the Celtic festival of the dead with a related, but church-sanctioned holiday. The celebration was also called All-hallows or All-hallowmas (from Middle English Alholowmesse meaning All Saints' Day) and the night before it, the night of Samhain, began to be called All-hallows Eve and, eventually, Halloween. Even later, in A.D. 1000, the church would make November 2 All Souls' Day, a day to honor the dead. It was celebrated similarly to Samhain, with big bonfires, parades, and dressing up in costumes as saints, angels, and devils. Together, the three celebrations, the eve of All Saints', All Saints', and All Souls', were called Hallowmas."

http://www.history.com/minisite.do?content_type=Minisite_Generic&content_type_id=713&display_order=1&mini_id=1076

19 de out. de 2007

Born to be wild


Yeah, vai rolar o encontro de motociclistas em Novembro. Vou tocar com o Bubble Gum. É, faz um tempão que não canto. Vai ser bom. Tô na gana, saca? Com sede. Sempre curti a cultura on the road, if you know what I mean. No repertório não poderá faltar a clássica Route 66. Yeah!

18 de out. de 2007

Elas

Acabo de voltar de Campinas, onde mora Lia.
A conheci na Italia. Sorte minha.
Sua influência em minha vida me torna sempre uma pessoa melhor.
Não vou descrever nem salientar todas as qualidades e nuances dessa mina. Eu já sei.
Eu tenho grandes amigas. Não sei como me sentiria sem elas. Desamparada certamente. Tenho maior orgulho de ter essas puta pessoas como minhas amigas, e saber que elas gostam de mim me dá um conforto enorme. Eu gosto delas pra caralho também.
Nós não precisamos escrever e-mails, telefonar, mandar cartões de feliz aniversário. O lance é mais embaixo. São poucas minha amigas e acho melhor assim. Tudo na verdade rola se existe admiração. E somente se fortalece se rola um aprendizado mútuo e a porra da admiração. E não poderia ser diferente, certo?
Esse tópico tá ficando meio piegas, por isso meninas, vou enfiar o pé na jaca e dizer: Amo vocês!!

24 de set. de 2007

Nina Simone: Here Comes the Sun

Freakin out

Mal humor, indisposição. E eu que tava numa puta onda de otimismo. As vezes fica muito difícil continuar. Hoje é um desses dias. Logo logo vai passar. Mas hoje nada vai conseguir mudar. Nem o sorriso dele, nem meu sorvete preferido, nem a ligação da minha irmã. Nada. Escutar Nina Simone em vinil, talvez. Um copo de whiskey pra acompanhar. Talvez.

21 de set. de 2007

Fashion Pé Vermelho

Ontem fui ao desfile da Basic, que aconteceu no Catuai. Uma amiga minha, Nina, é estilista da marca e por sinal criativíssima e descoladíssima. Chegando ao evento uma fila enorme à frente. Que saco. Calor insuportável. Que saco. Finalmente a produção se ligou e deixou a galera entrar e tomar seus assentos. Como eles vendem mais ingressos que o lugar comporta, a situação era caótica. Muita gente em pé bloqueando a visão dos que estavam atrás, empurra-empurra, bate boca e encheção de saco. Nessa hora quase que desisti, mas para ver a criação da Nina, valeria a pena. As roupas estavam lindas, todas destacando os naipes do baralho, tema da coleção. De repente entra um "modelo" e todos começam a gritar histericamente e acenar como loucos para o "meio sem graça" garoto. Pergunto: "Quem é? Porque estão todos gritando?" e a mocinha ao lado me diz: "É o fulano de tal, o sicraninho da novela tal". Fico na mesma. Não assisto novelas. Aí saquei tudo. A grande maioria estava lá pra ver o tal fulaninho, tirar fotos dele e tietar. Por isso, o evento estava lotado, sold out. Volto pra casa meio surda, meio desapontada com a constatação de que infelizmente ninguém tava nem ai para coleção nenhuma, criação de nada não. A galera vai mesmo é pra ver o sicraninho, a fulaninha, e etc e tal. Puta que pariu !! As vezes é foda, as vezes é tudo muito foda.

19 de set. de 2007

O "outro"

A Antropologia, estudo do homem e suas culturas, começou a desenvolver-se no século XXVIII. A época não poderia ser mais propícia. As nações européias expandiam-se formando colônias na Africa, nas Americas e em outras regiões. O encontro com os povos que ali habitavam foi crucial para o start de uma reflexão sobre os costumes, regras sociais e toda gama de cultura de populações que eram diferentes da então Europa "civilizada". O estranhamento por parte dos europeus foi óbvio. Não era possível viajar para outro país em 8 horas por R$900,00. A idéia que aquele povo tinha dos habitantes de outro hemisfério era carregada de misticismo e fantasia. Mas claro que quase sempre sob a ótica de olhar o outro, o diferente, o percebendo como errado, atrasado, primitivo. É aquilo que a Antropologia chama de etnocentrismo. Achar que sua cultura, seus modos são certos e os do outro são estranhos, bizarros. Daí a necessidade de pensar uma ciência, o desenvolvimento de uma área de conhecimento, que aborda o homem e suas diferenças e semelhanças. Perceber hoje, século XXI,a globalização, o contato direto que temos com outras culturas, a informação via web, temos uma melhor noção da cultura de outros povos (como a dos chineses, indianos, holandeses, mexicanos,...) . Não há o "outro" mistificado em nosso planeta. As pessoas não mais percebem uma outra cultura da mesma forma. Exploramos as fronteiras. Não existe uma região, como acreditavam as pessoas 2 séculos atrás, onde as pessoas acreditam ser possivel encontrar um ser humano com duas cabeças, pele verde, nadadeiras ao invés de braços, e esquisitices desse gênero. Essa crença fantasiosa se explicava no impulso natural de desumanizar o "outro", o desconhecido. Muito bem. Então, como explicar a crença que alguns tem de que existem seres desconhecidos, de outros planetas, que são verdes, tem nadadeiras e falam outros idiomas, chamados por nós de seres extraterrestres, ovnis, ETs? A respostas aparece fácil. Encontro justificativa na necessidade que temos de nos afirmar em nossa própria cultura, em nosso meio social, e de perpertuá-la. Desumanizando o "outro" nos tornamos mais humanos. Eu não acredito em ETs e ninguém me convencerá o contrário.

17 de set. de 2007

just another day
lost forever, in the array of days
which go by so fast
the ones you can't go back to
the ones you miss most
victoria and the railroad
misty, cold, impenetrable
ghosts are all around her
but she doesn't mind

Estréia!

Put It In tá na área galera!! Tinha que ser uma segunda-feira. Dia mundial de resoluções do tipo começar regime, não faltar nenhum dia na academia, começar aquele livro, ser mais positiva, beber menos, fumar menos, ish, esse filme já conheço. Bem sei que chega na quarta já fico bem felizinha de ter conseguido com esmero fazer tudo isso e na quinta já me permito não ir na academia, tomar umas cervejas no buteco do português, fumar um montão, voltar tarde e acordar no dia seguinte me sentindo super mal por ter saído do esquema. É sempre assim, pelo menos eu sou assim. Começo com tudo, 100 por hora, interesse total, penso e respiro o que quer que esteja me apaixonando no momento. Já no segundo round diminuo a velocidade, percebo que de fato não é assim tãããããããão apaixonante e a hora que vejo já estou achando uma grande bobagem, não entendo o que que eu vi naquilo pra achar tão legal e paro de vez. Sou igual a um "cavalo paraguaio" como diria minha mãe. Analogias a parte, é bem isso. Vida longa ao Put It In !! Ou que seja boa enquanto dure. Há!