29 de mar. de 2011

space wish

a altura não me importa´, a distância também não a pressão atmosférica me impede de simplesmente sumir... como será que é lá fora, silencioso, o vácuo... seria como o paraíso, onde todas as almas ficam envoltas em um útero estelar o nada. basta o que (não) é a consciência não consciente. apenas existir e nunca entender

25 de mar. de 2011

até agora

de meses pra cá, mudei.
o mundo também.
de um lado estou eu em meu mundinho de não vício do cigarro (que bom que é...), de culto ao corpo e à mente (alguns chamam de saúde), de tentativas sempre válidas de "slow down" (preciso)..., de hormônios folículos estimulantes (seeeeeexy)e de eterna inconstância...

do outro lado o mundo com seu eterno paradoxo: capitalismo x economia sustentável (ah, eco chatos, desistam... vocês não vão vencer o liberalismo globalizado. não é que eu não defendo o planeta. eu sou PRO natureza e planeta Terra e me sinto comovida com a causa, exatamente como qualquer defensor xiita e filiado das PETs, GREENPEACEs, ONG's etc que trabalham para salvar o planeta. qualquer ação para preservar e até provocar mudança é válida. o lance é que a respeito desse assunto sou uma PESSIMISTA confessa)

o não menos sofrido mundo dos árabes lutando contra seus ditadores homicidas, corruptos. longe de estarem todos se libertando deles, mas o exemplo do Egito e da Líbia já servem de força motriz para outros países. o mundo dos desastres naturais (eh planeta Terra novamente) no Japão, no Rio de Janeiro. Horror do terror no Rio (continua lindo)de guerra civil, violência. o novo mundo da China - iminente imperadora do planeta. o mundo de miséria, sofrimento, fome, corrupção, malevolência e no entanto o mundo de todos seus respectivos antônimos.

o mundo girou e não parou.
eu quase caí, mas fui mais rápida.
pelo menos até agora.

O último trimestre

Tem sido difícil. Tenho conseguido.
No mundo das Ciências Sociais vivo um mix de encantamento, sede e sono.
Sede de todo o saber e sono de passar 3 horas sentada com o foco em um único "spot".
Pensar, ler, pensar, pra que?
Só tem alguma utilidade todo o intelectualismo acadêmico científico se com ele podemos avançar em nosso desenvolvimento como sociedade - um punhado de indivíduos vivendo junto, sob um "modus operanti" comum.
Então fico pensando... qual tese defender? para qual lado me inclinar?
Faço um curso cuja tradição é a "intelectualidade" diversa da ação.
Eu, quero ação.
Mas não me venha com ideias de socialismo e guerrilhas armadas, porque não
tenho paciência.

Eu

As vezes me assusto com o que vejo de mim.
Será que passei anos escondendo perfis da minha
personalidade?
Há em mim um outro alguém com vontades, impulsos, diferentes dos meus?
Somos várias em um só corpo?
O molde que nos preserva também massacra nosso ímpeto?
O animal fala mais alto quando se eliminam as censuras?
Por que aquele gesto não me pareceu pertencente ao meu eu?
Não me identifiquei ou será que não quero me identificar?

Por favor, alguém me explique.