18 de jun. de 2010

Ganja!


ELITE NATIVA SEMPRE...
SAUDADES !

Video La Mafia

Este é um poupourri do show que fizemos no Vitrola!

16 de jun. de 2010

Blasés

Num guento essa galerinha de Londrina que acha que dita o que é legal e o que não.
É um grupinho bem fechado que gosta de tirar os outros e endeusar o que julgam ser "hip". São fechados no que ouvem, vestem, falam. O pior é que esse tipo de "atitude" (hein?) encontra seus discípulos, que seguem, como ovelhinhas,o lobo mau preconceituoso.

A política dessa galera blasé é sabotar os outros. Como? Ignorando. Quer melhor tirada que a indiferença?

Mas pra ter atitude, tem que ter coragem, principalmente pra fazer o que se sabe não ser de fácil aceitação. Fazer o que todo mundo faz é fácil. Copiar, mais fácil ainda.

Falando disso lembrei agora de um episódio clássico que ilustra bem o que estou falando. Em uma das edições do Demo Sul, toquei com o Junkie Bozo (estava tocando baixo na banda) antes da banda principal. O evento tava lotado, mas quando o Junkie começou a tocar alguns "hips" saíram. A banda não era conhecida, não tinha um público fiel, mas eu falo de peito cheio que está pra existir banda em Londrina com letras e riffs tão massa como os que o Cleber (compositor, guitarra e vocal) compõe. Por causa de alguns lobos, o show secou. Ficaram só uns gatos pingados assistindo. E não é que o som era ruim não. Além disso é de se pensar que a galera que está em um Festival tenha interesse em conhecer sons de bandas que nunca ouviu. Prestigiar as locais, enfim, ter a curiosidade de ouvir o nunca ouvido. Mas, ao contrário disso, a galerinha festivalesca demo sulista se afastou, na verdade essa galera só curte o que alguém superior na escala blasélistica recomendou. Funciona assim, uma pirâmide. Alguém de cima diz que pepperoni é bom, e os outros, para serem legais e se sentirem pertencentes ao grupo blasé, saem repetindo e recomendando o pepperoni e jogando no lixo a marguerita, a calabresa etc...

Pior ainda, que neste dia, duas gurias do tipo "groupies" mandavam o dedo do meio pra gente que tava ali tocando. Hãn?
O que será que se passava na cabeça dessas meninas? Só porque elas andavam com uma galerinha que se destacava, imitando o figurino usado pelos personagens do filme Laranja Mecânica, se sentiam por cima? Hãn? Ou será que o gesto é porque queriam que nós soubessemos que elas não estavam curtindo o som? Qual o sentido disso? É direito delas a livre expressão? Tomá no cú! Se eu tivesse visto isso (me disseram que as minas tavam mandando o dedo, eu não vi, tava tocando...) eu teria ido cutucar as gurias e metido aqueles dedinhos delas vc imagina onde. Desaforo!

Enfim, elas e eles e outros e mais outras são parte deste grupo, seleto e fechado de super egos. Gente preconceituosa e medíocre.
Puffffffffffffffff!!!!!!!!

12 de jun. de 2010

Absurdos em Londrina

Ontem rolou um evento, que eu fiz a produção, no Anfiteatro do Zerão.
O Zerão é um um parque no centro da cidade e o anfiteatro é uma arena gigante com capacidade para 8 mil pessoas, ao ar livre. Acontece que a anos o local está abandonado pelo poder público. Nada acontece lá (cadê a Secretaria de Cultura da cidade?), salvo quando iniciativas privadas, como nós, pedem via CMTU para usar o anfiteatro. Para este evento, fui surpreendida com a informação que devido a uma lei x45zz766 (?), há um imposto que deve ser pago para quem deseja utilizar o espaço. Esse "imposto" é calculado por metro quadrado a ser usado, o que me deixou com uma fatura à pagar de R$ 2500.00. Na gana de fazer o evento acontecer, e tinha que ser lá, paguei. O absurdo e o sentimento de revolta veio na manhã do evento. Na verdade eu já sabia que seria assim, mas achei que não me sentiria tão indignada como me senti. Cheguei as 7 da manhã e tive que acordar um grupo de moradores de rua que dormiam no palco. Nada contra eles, moradores de rua, que são vítimas da própria condição da miséria humana, mas o lixo... de todo tipo possível que tava por lá foi foda de recolher. Na "coxia",que fica no canto do palco, tinha um mocó cheio de papelão, que imagino ter sido usado como banheiro. O odor de urina e fezes dava pra sentir por todo lado. Na rampa, que dá acesso ao palco, um cocozão dava bom dia pra gente que, enojado, com ânsia pelo cheiro mau, limpava, jogava água para amenizar o terror que se mostrava tão presente, tão cedo.

Além dessa situação, tivemos que mandar instalar um padrão temporário no local. Isso quer dizer que não há energia suficiente para ligar o equipamento de som, de vídeo, luz, que me parece básico para qualquer espetáculo que se queira mostrar em um teatro. Como lá é um anfiteatro, isso já deveria estar ali. Enfim, tive que contratar um eletricista, pagar para uma autorização que só um engenheiro elétrico pode dar, para que a COPEL (empresa de energia elétrica) pudesse autorizar e liberar os 150 amperes de energia que é necessária para fazer um evento acontecer. Me custou algumas centenas de reais.

Não para por aí, não. No local não há banheiro público, nem privado, nem com catraca, nada. Tive que alugar banheiros químicos, o que também elevou o custo do evento.

Pior disso tudo, é que na autorização emitida pelo órgão público responsável, a CMTU, diz que o contratante, eu, é quem fica responsabilizado pela limpeza do local pós-evento, o que significa que além de ter de limpar o espaço antes, para poder montar o equipamento e ter condições de trabalhar no lugar, tenho que limpar tudo de novo para que os moradores de rua possam usar o imenso e belo espaço como banheiro de novo.

Quer dizer, onde é usado esses R$2500? Porque cobrar uma taxa de uso do lugar, que é público, portanto, meu também. ?

A Secretaria de Cultura, que já viveu momentos significantes (saudades do PT), agora se encontra mais ausente que nunca. Eles quem deveriam pagar para que nós, iniciativa privada, promovessemos eventos em locais públicos, levando cultura, informação e diversão para o cidadão londrinense. Uma vez que esse compromisso não é assumido por secretaria nenhuma, nos deixe, pelo menos, fazer o favor de FAZER USO de um local que está abandonado.

É de perder o sono um absurdo desses.

O que eu faço agora é me informar, recorrer e entrar com uma ação para pedir meu dinheiro de volta. Provavelmente não conseguirei, mas uma boa briga prometo levantar.

5 de jun. de 2010

Cantando com a mafia

Show no Valentino, dia 03/06.
Fotos de Joske.
Foi do caralho.