dia 24 de dezembro, cinco horas da tarde
o som ensurdecedor dos papagaios se empuleirando no alto da montanha para mais uma noite clara, quente e úmida
eu, no meio do mato dormindo entre os bichos
no alto da montanha
o mar adiante brilha
uma racha na montanha e um fio de cachoeira logo ali
plenitude, sensação de pertencimento
vida, que sem perceber não vivemos
de fato, é bem simples.
observo a kika e fico tentando morder borrachudos...
que depois de alguns dias deixam de incomodar (se voce deixar de se incomodar)
agora o pé já consegue pisar nas pedras das cachoeiras
a pele não estranha tanto a exposição
o ouvido acostuma a água
ahhhhhhhhhhhhhh
sei lá, o meu eremita ta gritando no meu ouvido,
talvez eu lhe de atenção...
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