Enfim um espaço só meu. Onde não há restrições de temas e preocupações ortográficas. Só impressões registradas de tudo aquilo que verdadeiramente importa, ou não.
9 de set. de 2009
Revolução tecnológica
foto: Folha de São Paulo, 05 de Setembro 2009
A foto ficou meio pequena, mas são mulheres de uma tribo nômade na Líbia fotografando balões com seus celulares. Constraste total, tribal e digital.
Acabo de chegar de um debate, na verdade foi mais uma exposição de dois professores da PUC que abordaram o tema "Globalização e Crise do Capitalismo". Foi bastante elucidativo em alguns pontos. Em outros fiquei devagando e tentando achar a ponta do durex. É dolorido aprender. Machuca. Me senti bastante ignorante e assim me sinto vendo o quanto esses caras sabem. O quanto leram, o conteudo da leitura e o quanto eu não sei nada. Parece que quanto mais voce estuda, lê, pior fica. A angustia de mergulhar em algum campo de conhecimento e descobir o quão longe se pode ir, além de se ligar do longo caminho para se realmente chegar perto de entender alguma coisa, deixa muito neguinho doido pro aí. No momento não sou nada, estou na limiaridade. Para meus amigos, posso parecer chata, detalhista quando discutimos temas sociais, politico-economicos. Não dá pra emitir uma opinião usando o senso comum. Tem que saber do que se esta falando. Não consigo me expressar como um leigo faz, mas também não tenho a bagagem, a propriedade e conhecimento de um cientista político, sociologo ou antropologo. Sou sem identidade, estou à margem dessas duas categorias de classificação. Ai, lá vou eu ...
Um dia passa, um dia tudo passa.
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